segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Dolores Umbridge e Harry Potter: professores diferentes sob a ótica de Paulo Freire

Esse é um trabalho de Didática que eu escrevi em 2007, durante a transição da Química pro Inglês. É a minha contribuição pro Dia do Professor de hoje. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENSINO E EDUCAÇÃO DIDÁTICA GERAL PROFESSORA LUCIANA GELSLEUCHTER LOHN ACADÊMICA MEGGIE ROSAR FORNAZARI FLORIANÓPOLIS, 4 DE NOVEMBRO DE 2007 RESENHA: A concepção “bancária” da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica.
No capítulo escrito por Paulo Freire, são analisados dois tipos de relações educador-educandos: a educação bancária e a educação problematizadora. A educação bancária tem caráter narrador, sendo o educador seu agente indiscutível. Este tem como tarefa irrecusável encher os potes dos educandos com o conteúdo de sua narração. Sua qualidade como educador se reflete em quão cheios estão esses potes. Por sua vez, a qualidade de um educando se reflete em quão docilmente ele permaneça em seu pote, e se deixe encher. A única ação possível aos educandos é receber e arquivar os depósitos. Acontece que, neste formato de educação, não existe o saber. Não se aprende. Só existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem no mundo, com o mundo e com os outros. A noção de saber, nessa educação opressora, é a doação de conteúdo dos supostos sábios, aos supostos alunos (palavra vinda do latim, significando sem luz). Em todo momento, o educador sabe e os educandos não. Esse pensamento nega o conhecimento como um processo de busca. O educador acredita que a ignorância dos educandos é sua razão de existir, e os educandos acreditam que a sua ignorância alimenta o propósito do educador. Na educação problematizadora, o desejo é de que o educador desça do pedestal, e os educandos saiam dos potes e subam neles. Em um patamar médio e igual a todos, se tornam educador-educando e educandos-educadores, aprendendo juntos. Os educandos bancários, quanto mais depósitos arquivarem, menos consciências críticas terão de si e do mundo, como sujeitos. A passividade lhes é imposta, e se conformam com ela, como é objetivo dos opressores. Inertes, os educandos não transformam o mundo, e isso mantém as situações das quais os opressores se beneficiam. Quanto melhor adaptados os educandos, mais fácil é dominá-los. Os opressores assumem um caráter paternalista, marginalizam os homens e, por meio da educação opressora, os integram à sociedade dada como sadia.
Essa educação bancária e opressora tem uma expressão visual no videoclipe The Wall, da banda Pink Floyd. Nele, crianças sem rosto são educadas numa mistura de escola com indústria, cujo produto final é idêntico: crianças iguais, que pensam igual, dóceis como gado em direção ao abate. É uma visão extrema, mas mostra exatamente o conceito da educação bancária. A solução para a situação dos educandos deve ser transformar a estrutura que os oprime, a fim de que sejam livres em pensamento. A educação bancária não se orienta para a conscientização dos educandos. Os educadores bancários acreditam que pensar autenticamente é perigoso. Isso nega totalmente a vocação humana de ser cada vez mais. Em certos casos, os depósitos causam um confronto com a realidade, despertando os educandos contra sua domesticação. A concepção problematizadora e libertadora da educação. Seus pressupostos. A ação do educador humanista deve se orientar na humanização dos educandos, assim como a sua própria, aprendendo com os educandos ao mesmo tempo em que estes aprendem com ele. Deve-se causar um pensar autêntico, e evitar depositar o saber, criando uma relação de companheirismo com os educandos.
Um exemplo visto recentemente deste educador humanista é o personagem do professor Clément Mathieu, do filme Les Choristes (A Voz do Coração, 2004). O primeiro passo dele como inspetor foi criar laços de confiança entre ele e os internos. Paulo Freire afirma que a educação reflete a estrutura do poder. Se trouxermos esta afirmação para os dias atuais, no governo Lula a educação brasileira se concentra no ensino fundamental: todo cidadão brasileiro deve saber ler e escrever. Em muitos casos, se aprende a ler as letras e se mantêm analfabetos funcionais. Nota: Depois de ver o investimento feito no ensino superior até o fim do segundo mandato do governo Lula, o reflexo mudou bastante. Ainda assim, há muito a fazer. A concepção “bancária” e a contradição educador-educando Esta concepção sugere que os homens vivem no mundo, e não com o mundo e com os outros. O educando é convencido a acreditar que o mundo que o cerca está somente à sua volta, e não faz parte dele mesmo. A consciência e a relação desta consciência com o mundo é algo escancarado como um pote. Os opressores se preocupam quando os homens questionarem seu mundo, e por isso se esforçam tanto em dificultar e proibir o pensar autêntico. Desse modo, estes educadores não conseguem compreender que permanecer na lembrança de seus educandos é exatamente buscar ser parte do grupo, com os outros, convivendo, e não se impondo. A comunicação é temida por esse educador, porque sua prática pode ser criticada. E ai de quem criticá-la. Ele crê piamente que sabe de tudo, e que ninguém pode questionar sua habilidade.
O autor menciona um exemplo mitológico, ao afirmar que o pensar não pode ser feito no isolamento, na torre de marfim. A Torre de Marfim é um prédio recorrente em histórias de mitologia celta medieval, pois é o local onde se formam os melhores magos. Na era medieval, eram chamados de magos aqueles que detinham o maior conhecimento – e não o compartilhavam com o povo. Os magos da Torre de Marfim são as elites do conhecimento – e detêm o conhecimento mais antigo, e mais eficaz. E esses magos são da educação bancária, pois se ressentem do fato que alguns dos seus se libertaram da Torre de Marfim – um lugar tão seguro e poderoso – para ensinar à plebe. Eles são representações fantasiosas da elite opressora, que não quer que o povo saiba do maior conhecimento, pois eles sabem que conhecimento é poder. O pensar deve sair da Torre de Marfim e deve ser baseado na comunicação, gerando ação sobre o mundo, evitando a dominação de poucos sobre muitos. Erich Fromm chega a ligar o pensamento bancário à necrofilia (amor à morte), pois o educador bancário ama quando o educando não cresce, e não vive, perdendo a organicidade do ser. Educadores necrófilos prezam a memória de outros em detrimento da experiência dos educandos, e o que se tem em detrimento do que se é. Se sua posição é ameaçada, ele se sente pessoalmente ameaçado, pois seu amor é pelo controle. Ao controlar, acaba com a vida. Essa imagem é chocante, especialmente para educadores em formação que somos, românticos e ingênuos. Mas na verdade, nunca estaremos completos. A opressão é um controle esmagador e, portanto, é necrófila. Como a educação bancária serve aos propósitos dos opressores, também é necrófila. O homem sofre quando é proibido de viver, e isso pode às vezes causar uma onda de recusa a essa impotência. Alguns participam simbolicamente do poder, sendo iludidos por essa suposta atuação libertadora, mas na realidade estão se submetendo aos opressores. A maioria se identifica com líderes populistas, e se ilude ainda mais.
A rebeldia é remediada com mais dominação, em nome de um bem maior, que na verdade é o bem dos dominadores. No livro Harry Potter and the Deathly Hallows, (Harry Potter e as Relíquias Mortais), o jovem Albus Dumbledore planeja uma dominação dos bruxos sobre os trouxas (pessoas não-mágicas). Se houver resistência, serão sacrificadas algumas centenas de pessoas, para o bem maior. A autora da série Harry Potter, J.K. Rowling, se valeu de fantasia e magia para mostrar vários níveis de crítica sócio-política, e "para o bem maior" é um deles. A educação se torna uma prática de dominação neste pensamento educativo, acomodando os educandos no mundo opressor. O texto tem como objetivo chamar a atenção dos educadores humanistas, para que não se sirvam da concepção bancária, e se contradigam. Pretendendo libertar, acabam por usar instrumentos de alienação típicos do ensino bancário. A libertação autêntica pede ação e reflexão dos homens sobre o mundo, para que possam transformar esse mundo. Não se pode aceitar que esta educação libertadora use ferramentas bancárias e depósitos. O objetivo da educação libertadora deve ser o de formar homens conscientes, com intenção de transformar o mundo, por meio da problematização dos homens em suas relações com o mundo. Na educação libertadora, há uma resposta à essência curiosa da consciência humana, existencializada pela comunicação. Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, Os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo. Este subtítulo se baseia no conceito de curiosidade. A curiosidade do educando deve ser explorada pelo educador, e relacionada ao mundo, a fim de que o educando aprenda – e o educador aprenda com a experiência. O autodidatismo se aplica a esse conceito, pois é uma relação homem-mundo, engatilhada pela curiosidade humana. A relação ideal da educação libertadora é baseada em um educador-educando e seus educandos-educadores. A ferramenta-chave é o diálogo, enquanto no ensino bancário a ferramenta é a narração. É essencial a pluralidade de opiniões e da troca ativa de experiências. Tanto educador quanto educandos aprendem juntos, um com o outro, e crescem, sem autoritarismo, formando pensamentos livres em comunhão. No ensino bancário, o mestre estuda o objeto de sua aula e a prepara, dissertando sobre suas descobertas no momento da aula, enquanto os alunos registram o que ouvem. O educador se dá por satisfeito com a aula, pois preservou a cultura e o conhecimento na memória dos alunos. De acordo com Paulo Freire, desta forma ninguém aprende realmente, e não obtém cultura alguma.
Temos um exemplo visível desse caso de ensino no filme Harry Potter e a Ordem da Fênix. Dolores Umbridge, a mando do Ministério da Magia, é a professora encaminhada para uma matéria na escola de magia da Grã-Bretanha. A intenção do Ministério é preservar sua fachada intacta, negando que existe uma guerra iminente, e não preparando seus educandos apropriadamente. Eventualmente, os educandos tomam as rédeas da situação e formam um grupo secreto de estudo (a Armada de Dumbledore), problematizando a situação e procurando meios para resolvê-la, com um educador-educando guiando os estudos práticos e dialógicos dos educandos-educadores – o próprio Harry Potter.
Esse exemplo mostra exatamente o contraste entre as educações bancária e libertadora. No ensino bancário, ninguém aprende porque os educandos não conhecem o assunto, apenas o memorizam. A prática bancária anestesia, enquanto a prática libertadora mostra a realidade. Problematizando as situações, os educandos se sentem desafiados e se sentem obrigados a responder ao desafio. A consciência e o mundo interagem simultaneamente. Deve haver uma consciência do mundo, e quem faz isso é o homem. Com o ensino libertador, o homem dirige seu olhar e percebe coisas que antes, passavam despercebidas. O que antes parecia óbvio ou objetivo, agora recebe destaque e se torna um desafio, e é admirado pelo homem. Só então o homem pode agir sobre essas coisas, e conhece-las. Seu poder de captação é desenvolvido em suas relações homem-homens-mundo, exibindo uma realidade em transformação. Por fim, desenvolvem um pensar autêntico, e atuam sobre ele. Esse ensino se fundamenta na criatividade humana, estimulando a reflexão e a ação verdadeiras, respondendo à vocação humana – só se é homem autêntico quando se tem uma busca, ou se está numa transformação. O homem como um ser inconcluso, consciente de sua inconclusão, E seu permanente movimento em busca do ser mais. O ensino problematizador parte do fato que o homem é uma criatura histórica. São seres que não são, mas estão sendo, inconclusos em um mundo inacabado, interagindo com esse mundo inacabado. E o homem tem consciência disso (só sei que nada sei), pois foi daí que se criou a educação.
A educação problematizadora reforça a mudança, não se conformando nem com o presente bem-comportado, nem com o futuro pré-dado. Com as raízes no presente real, esta mudança se torna uma revolução. Voltamos ao exemplo de Harry Potter e a Ordem da Fênix. O autoritarismo da professora Umbridge provoca uma revolta aberta contra a situação opressora. Dessa forma, se firmam as bases para o futuro revolucionário daquela geração de magos e bruxas. No mundo real, temos exemplos de problematizados revolucionários no Brasil, durante o período da ditadura militar (1964-1989). Vários dos ativistas pró-redemocratização eram estudantes. O homem é um projeto. Ele caminha para frente, olha para frente, e nada pode impedi-lo. O passado não é um lugar para o qual se queria voltar, e sim um meio de melhor conhecer o que é o agora, e construir um futuro melhor. Esse movimento só pode vir do próprio homem, e de suas relações homens-mundo, e de sua consciência nessas relações. A situação se torna um desafio, que o limita sem impedi-lo. O homem problematizado sabe lidar com este problema objetivamente. Por fim, a situação é apropriada pelo homem, que a transforma. A busca de ser cada vez mais desses muitos deve ser feita em comunhão e não individualmente, sem impedir que outros também procurem ser cada vez mais. Os dominados, quando problematizados, lutam por sua emancipação, superando a falsa consciência do mundo. Nenhuma ordem opressora suportaria que os oprimidos todos passassem a dizer: Por quê? . A revolução deve ocorrer a cada instante, dentro ou fora dos círculos de poder. Fontes: Rocha, Ruth. Quando a escola é de vidro. Freire, Paulo. A concepção “bancária” da educação como instrumento de opressão. Seus pressupostos, sua crítica.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quem é você, autora?

De vez em quando eu gosto de reler coisas que eu escrevi no blog meses, ou anos, atrás. E eu não me reconheço, às vezes. Posso achar isso magnífico?

sábado, 17 de março de 2012

2012/1 Collaborative Storytelling

This semester started strong at Step1 Idiomas, with everybody thinking outside the box! One activity we usually do this time of year is a Collaborative Storytelling activity, where groups of students finish one of three adapted stories. The results are here! Scenario A: One night, around midnight, I was reading a book of old folklore. The book was boring and it was late, and I was close to falling asleep. Suddenly, I heard a sound. A knock on my door. I was not expecting any visitors at that time of night. I was very scared, but I opened the door. When I opened the door...
...nobody was there. I was scared! I came back to bed and I tried to forget about it, and sleep again. Some minutes later, I heard a louder sound. Someone was definitely knocking on the door, despite of my not having seen anybody outside. I decided to stay close to the door, waiting for that sound again. Some minutes later, I heard some steps. I could realize that it was not just one person. It sounded like three or four guys. I was more scared than before. But, at this time, I just heard some laughs and I could recognize the kids from the condo knocking on my neighbor's door, and doing the same trick. I opened the door to complain about this situation and saw them wearing costumes. I finally realized that it was Halloween!
by Clarissa and Marcelo (N6a)
...no one was there. I thought it was nothing, and I went to my room for reading. The sounds began again. Then, I went downstairs, opened up the door again, but then there was a girl outside. Really pretty. I asked if she was lost or needed something; she seemed scared, so I invited her in. When she came in, I realized her arm was hurt; I thought it was a cut, but it was really strange. I asked her about the wounds. She had been bitten by a bat, and she was feeling really bad. I gave her a glass of water and went to the bathroom to get a first-aid kit. Then, when I got back to the living room the girl had disappeared. It was really strange... who was that girl? I went outside and no one was on the street, but I heard someone screaming. I ran to my room and I found a big black dog on the bed with my book open. I was not feeling well, the shadows were dark, and sometimes they were dancing. The book was shining. Everything was so surreal... maybe I was dreaming, maybe I got crazy. I'll never know because on the other day I woke up and everything seemed normal. But... some times... I feel a strange presence in the hospital.
by Ana Luiza, Luiz Fernando, and Ricardo (N6a)
...I saw an old man. He was tall, thin, looking like a homeless person; he started to ask me about my life. He asked me about my wife, my job, my children, and before I responded I questioned him why he was asking me about my life. "I know you, I know what you do, and I want to change your life, he answered. I was already scared; after that, I was terrified. Then, my first reaction was to close the door at his face and say, "Get away, you're crazy!" I went to my room and I started to think about my life, and what this man knew about my life. Not much later, someone knocked on the door again. I was very irritable and I opened the door saying, "What do you want, old man?! Go home!" He was crying a lot, and asked me if he could enter. I said, "Yes?!" He sat on my sofa and started to tell me: "My wife is very sick and she will die soon. My daughter took away all my money and I'm lost. If you don't know, I'm your neighbor and I have been observing you this month. I saw you cheating on your wife with your secretary, and your wife crying because she'd discovered what you'd done, and she kicked you out of the house. I know that your son has a girlfriend, but she's a cocaine addict. To finish it all, I saw you blackmailing your boss. So I decided to talk to you, because I saw my life fall apart and I'd taken it for granted. I know that you are a good man, but you have to give more value to your life." When he stopped talking, I gave him a bug and the next day I went to talk with my wife and children, to say I was sorry. My family forgave me, but my wife didn't take me back. Now I am trying to change my life to get it back again.
by Thaisa (N7b) Remember the beginning of this scenario is an adaptation of the poem "The Raven" (1845) by Edgar Allan Poe. You can find the link to the full text here, and listen to it being read by actor Christopher Walken here. Scenario B: The year is 2175. I am the military commander of a human spaceship, going on a mission to collect a mysterious object from a distant planet. When my team lands on that planet, many strange aliens and robots attack. We fight our way to the mysterious object, but when I touch the object...
...it exploded, and a little creature was born from inside the fire. This creature had a lot of tentacles coming out of its head, big eyes, and no nose. The baby had a special power. When the humans came closer to it, the baby started singing a familiar song. One man in the team recognized it -- it was Britney Spears. The humans brought back the alien baby to Earth, for doing research with it. The scientists performed tests such as DNA and voice exams, physical capability, and reflex tests. The results were very impressive. They proved that the baby had a similar DNA code to Britney Spears'. The scientists went to the cemetery to exhume Britney Spears' body. When they opened the casket, the body wasn't there. Now, the scientists are studying the possibility that Britney Spears had been an alien.
by Daniele and Leonardo (N8) Scenario B is the summary of the first mission in the first installment of a videogame called Mass Effect (2007) by Bioware. You can find a video summary of the story of Mass Effect 1 here. Scenario C: I am an ordinary person, with an ordinary job, and an ordinary life. I live with my family and work hard everyday. One morning, I wake up for work as always, but something is different. I am different. My body is changed into something absurd and fantastic, and I cannot get out of bed for some time. When I can finally move...
...I realized that there was something on my shoulder. I slowly put my hand there; I felt hair, an earring, and when I touched a nose, I recognize something familiar. It was my ex-girlfriend, who had died two years before. I was sure of it when she said, "OMG you're sooo fat." I looked at her and said, "Look who's talking now... you're as fat as I am!" A silence filled the room and when I saw her on a mirror, her eyes were tearing up. I tried to fix it. "Oh honey, why are you crying?" She looked at me and said, "I made a spell on a budget for us to be together forever, but the wizard Paul Rabbit is specialized in money spells, not love spells!" "How much did you spend?" "I paid 5 University Restaurant lunch tickets", she said. "You've always been very cheap." Then, I woke up, hand straight to my shoulder. There was one restaurant ticket there.
by Jonas, Felipe, and Isabelle (N5)
...I realized that I had a pair of wings. They were very nice and big. And what bright colors! Violet, blue, green, yellow, orange, red -- the rainbow was inside me! They were perfectly symmetric, and very, very light, besides exuding a very pleasant perfume. When I started to fly, the wings were moving very fast and I thought I was going crazy. It was a very, very strange emotion, passing through the clouds and saying hello to the birds. The problem was that I didn't know how to control this new body. All I wanted to do was to return to my ordinary life and be with my family. And specially, I wanted to be with my analyst. These kinds of extraordinary things must not happen with normopath* people like me!
by Cirene and Julia (N7b) *normopathy is a psychological disease in which people have an obsession with being normal. Scenario C is an adaptation of the beginning of a German short story called "The Metamorphosis" (1915), by Franz Kafka. You can find the full text translated to English here. I hope you all enjoy this semester's stories! This semester is going to be fun (:

domingo, 11 de setembro de 2011

Ten years ago, where I was.

In North-American recent history, there has been a lot of discussion on, for example, "Where were you when JFK was killed?" I believe now we can talk about where we were when the Twin Towers fell. It was a particularly beautiful day, both in NY and where I was, here down south. I woke up to the newsflash of an airplane having hit the tallest building in New York city, and I watched the chaos and panic in my PJ's, without even having breakfast, thinking 'what a terrible accident... but even if it were the tallest building, why would an airplane fly so low...?' I didn't have to wonder twice. Right then, right there, right in front of me, another airplane came and crashed into the other tower. (my heart's pounding to remember it.) All I could think was 'Oh fuck. Oh fuck. This is not right. This is not a normal accident. This is war. We're screwed, we're all screwed' (forgive the language, dear reader, but I was 15 and teenagers have a slight tendency to swearing.) I was really into the X-Men back then, and as a kid I was, I began fantasizing about having all superheroes drafted into the crash site and helping evacuate as many people as possible from there. They actually went there, as police officers, as firefighters, as volunteers - all superheroes. Then it gets a little blurry in my mind. 9/11 is also my godmother's birthday and we went to the shopping mall for a celebratory lunch, but I was hardly in a celebratory mood. My mom saw I was really worried and tried to get my mind off it but I stuck to every TV I found at the mall, and I found out about the fall of both towers, as well as the Pentagon attack, and the fourth hijacked plane that was re-hijacked and taken down by the out-worldly courageous passengers. Later that evening, I did what I always did - I went online to chat via mIRC with my foreign friends at #eoff, where you'd see then and now people from all over the world, with a majority of American and British people. We'd heard on the news there was this terrorist network with this heavily-bearded boss who was getting back at the Americans by their occupation of Afghanistan like, ten or twelve years before, that had left the country in crumbles. Uh, hello? Calling the UN for help also works? But no, they probably thought, 'hey, let's explode other people's buildings because they've got stuff and we don't - calling for help is the stuff of cowards.' As far as I knew on my teenage wisdom, cowardice would actually be killing 3000+ people that had absolutely NOTHING to do with what had happened 15 years back. On IRC, we were in a collective state of shock. We were saddened that all that ruckus had gone down on NY and at the same time, glad that no family members of #eoff had been there, or hurt. We were all affected. And most of all, we were timidly wondering if there would be WWIII and the end of the world. I'm happy to have lived for these ten years and say that there was no WWIII. If it were, we wouldn't be here. None of us. I don't know what to say about what happened after the attack; I don't think I'd have made the same choices as Bush did, but then again, I wasn't on his very eloquent shoes. So I'd better have my thoughts cook up another 10 years and see what I think by then. So, where were you ten years ago?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Collaborative Storytelling

This is the result of a collaborative storytelling activity I applied on my Level 6 students at Step1 Idiomas, Márcio and Mariana. They had to finish the following story:

One night, around midnight, I was reading a book of old folklore. The book was boring and it was late, and I was close to falling asleep. Suddenly, I heard a sound. A knock on my door. I was not expecting any visitors at that time of night. I was very scared, but I opened the door. When I opened the door...

I just felt the cold breeze of the night. There was nobody in front of me. At this time, I wasn't falling asleep anymore and decided to go for a walk with my 14-year-old dog, Bob.

When I started the walk, my dog stopped in front of a church and I noticed the door was open. Suddenly, the bell began ringing very loud, and I decided to check what was going on. The stairs were full of dirt until the top of the church tower, so I thought it should be some homeless person, but actually, I knew nobody lived there. I was coming back when I felt a strange sensation. Bob was very excited and I looked at him when I felt a terrible heat.

And there it was, running down the stairs so fast that I could only move my body as close as possible to the wall, a huge body of a horse with a flaming head. After I had enough time to identify the animal, I noticed that Bob was gone. The animal was very similar to a picture shown in the old folklore book, but it was too real to my eyes, and suddenly I woke up.

That was a surreal dream, and I believed I was going to die. Bob was on the street, barking. All was cold and I was almost calm again.

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Very good work, guys!

domingo, 19 de junho de 2011

Atualização.


Hoje vou atualizar meu catálogo de sonhos.
Os sonhos que eu criei pra mim até agora
Na verdade são os sonhos de outrem
Não os meus.

Por muito tempo acreditei que meus eram
Mas não o são.

Alguém os imbuiu em mim
Os repetiu com frequência
E uma mentira repetida mil vezes
Acaba tornando-se verdade
Confundindo-se verdade
Mentirando-se em verdade.

Meu entorno está mudado
E eu não estou.
Se eu não me adaptar
Não vou sobreviver.
Estou mal sobrevivendo agora
Mais um pouco e

O fracasso se torna o ápice da morte.

Acostume-se com a ideia.
As coisas não são mais do jeito que você foi criada.
Os discos e as histórias de princesas nunca foram verdade.
Não há sucesso, não há emoção, não há reinos e castelos e cortes.
Não há dinheiro então não há mais nada.

Só há trabalho.
A labuta e a falta nos farão mais fortes
Tecnicamente.
Tenho que me fazer mais forte
Mais destemida
A fim de superar esse medo
Medo de fracassar
Medo dos olhares de pena
Medo dos dedos apontados
Medo das palavras afiadas

Convença-se.
Esses sonhos não são seus.
Esses sonhos não são meus.
Repita isso mil vezes
E tornar-se-à verdade.

Talvez assim a dor e o medo passem.

terça-feira, 7 de junho de 2011

My Personal Crusade.

I am part of the Acquired English team. That means I have learned English throughout my life without studying it formally for most of my life. I have been formally instructed in English very briefly when I first learned how to read, being tutored by my sister, and little by little in English as Foreign Language in school, which was quite poor.

What I've actually learned in English language, I did by having fun.

I've always liked movies, and have always watched subtitled movies. Since I've learned how to read at age 3 and read quite fast for my age, I could keep up with no problems. I've always liked music, so I'd buy magazines and use CD booklets (remember we're talking about the 1990's here) and use a paper dictionary to translate the words I didn't understand. After 1999 I started reading a lot more content in English on dialup Internet, as well as chatting with foreign, worldwide teenagers via mIRC.

All that helped shape up my English proficiency, but the one means of mediatic English studying that I think helped me the most were (and still are) VIDEOGAMES.

This is my personal crusade. VIDEOGAMES TEACH YOU ENGLISH!

I've started gaming when I was 9. Back then, I'd play games with very little text, but I'd paid attention to it all, looked up a dictionary occasionally, and was really into the plot of games with very little text, like Super Mario World. So when I was in school I'd say stuff like
- I'm stuck at the Forest of Illusion
- Where?
- Fifth world
- Ah. It's called Forest of Illusion?
- Yeah, it's written there
- You read what they say?

Ah, the disappointment. As a preteen I'd already feel sorry for my classmates who had this huge source of information in their hands, and all they did was push buttons really fast to put the boring words away so they could play. Plus, part of the gaming experience would be lost as you'd focus solely on the action without any plot immersion.

As my school life began taking more of my time, and I started focusing more on the Internet, new technologies entered the market, like the Playstation 2. There you could not only learn English by reading, but also by listening. As I said, I didn't play as much but I felt like this would make everybody learn English better because they'd be listening to it at the same time as they'd read the subtitles in English, and learn even more.

I have always said that videogames teach you English. You are not only using the language, but you have an objective in using it. And you're using it in communicating with the other characters, and with the game itself. This is very similar to the concept of task used in English Teaching & Learning theory, as opposed to very structural, grammatical, and decontextualized exercises. As a means of language learning, videogames are awfully overlooked by teachers.

Now, technology has given me one more argument to this quest. Watch this:



From now on, you will not only learn English by reading in games.
From now on, you will not only learn English by listening to games.
From now on, you will actually have to SPEAK ENGLISH to augment your gaming experience.

Not to mention Mass Effect is currently my favorite game series, with a vast story (told in 3 game installments, 4 comicbook series, and 3 novels already published so far, and with projects of movies and other games to be produced in the near future) and the magic of not only gaming to achieve something, but also with a knack of influence. The decisions you make in a great deal of the Mass Effect 1 and 2 games are going to have actual effects on the third installment to be released in June 2012. I am currently working on not only one, but THREE save files so I can see how the plot develops, depending on how heroic or ruthless my heroes and heroins play out, depending on my decisions. You have up to six speech options in pretty much every interaction in the game, where you can acquire more information or posit your point on the discussed topic. You may even decide for the character's personality by choosing to be, like I just said, heroic or ruthless in your very speech.

Being able to actually say what you want to say will be the beginning of a new era in videogames. Speech options are here since forever but only now you will actually have to say it. You may be able to be understood by the machine depending on how well you pronounce it. This is going to be beautiful. I feel very privileged to be in this generation, and to have been able to go through every step of language learning through videogames.

Believe me: VIDEOGAMES TEACH YOU ENGLISH. Technology's here to prove me right.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Trânsito em Florianópolis custa mais de R$2,95

Pode te custar o emprego.
Pode te custar os tímpanos.
Pode te custar a sanidade.

Todo mundo já sabe que Floripa está afogada em carros, trânsito e elevados sem duplicação de pistas subsequentes (vide a lenda do elevado do Trevo da Seta). Mas hoje eu vou falar da minha área.

Eu sou pedestre profissional, digo isso a todo mundo. Não sei andar bem de bicicleta o suficiente pra andar na rua e sinceramente, eu temeria pela minha vida se soubesse. Já vi bicicleteiro ser atropelado feio em simples saídas de estacionamento de restaurante. Não tenho carro e me recuso a ter um. A cidade já tem carros demais que só atrapalham o trânsito e se as pessoas tivessem menos carros e mais noção, talvez o sistema público de transporte fosse melhor. Mas acho que ninguém pensou no global e só olhou pro próprio umbigo.

Já me incomodei com o sistema de ônibus de Florianópolis mais de uma vez. Intermunicipal nem se fala, né. Já morei na Praia do Sonho e tinha de vir e voltar de carona dirigindo por 1h porque o ônibus pra Praia do Sonho fica na rodoviária. Não era nem no terminal, custava R$5 cada corrida e levava 2h pra chegar no destino. E não tinha desconto pra estudante, até onde eu sabia, e eu estudava na UFSC.

Me incomodei anos antes com a integração. Não com a ideia, eu adorei a ideia. O problema foi que na primeira semana, ou nos primeiros dias, as linhas de Volta ao Morro via Pantanal e Carvoeira paravam no TISAN. Ao fim da primeira semana, não paravam mais. Nem o UFSC Semidireto. Eventualmente, mais nenhum. Não sei o que aconteceu, mesmo. Hoje em dia o TISAN é meio que um estacionamento de ônibus, o que é uma perda de dinheiro publico gigante e meio estúpida.

No último reajuste dos ônibus, eu participei como pude dos protestos #contraoaumento via Twitter. Uma das coisas que eu notei, pesquisando nos sites das empresas de ônibus, é como os ônibus excluem o público de lugares elitizados: NÃO TEM LINHA DO JURERÊ AOS DOMINGOS. Interessante, né? Depois vem o Prates falar que botar carro na mão de pobre é um erro. E botar ônibus na mão de rico é o quê?

Nessas pesquisas, também descobri que um ônibus custa uns R$300 mil. Cada. Parece muito né? Mas acontece que 10 carros populares pagam um ônibus hoje em dia. Parece menor agora né?

Continuando com as estatísticas: os carros em Florianópolis carregam 1,1 pessoas por carro. Ou seja, basicamente quem está dirigindo e só. Então vamos voltar a pagar o ônibus: cada ônibus carrega centenas de pessoas por dia - mais de 65 pessoas por corrida, que seria um ônibus lotado - e custa o equivalente a 10 carros populares (uma fração pequena da quantidade de gente que carrega). Cada carro em Floripa carrega 1 pessoa e custa R$30 mil. Nossa, como fica caro, né?

Isso só considerando a questão financeira. Não tenho estatísticas sobre a quantidade de emissão de gases poluentes na atmosfera. Tudo bem, ônibus andam a diesel e carros têm mais opção de combustível, mas se você dividir por pessoa carregada, a conta da emissão de gases também fica maior por carro. Então será que 1 ônibus carregando centenas de pessoas não polui menos que 1 carro carregando 1 pessoa por dia?

Outra questão deve ser considerada numa cidade insular: não temos muito terreno nem espaço nos terrenos. Vagas para mais de um carro são artigo de luxo e são cobradas com todo o luxo que agora significam. Ninguém tem que estacionar ônibus. Será que vale a pena?

Sim, eu concordo. Não temos muitas linhas, nem muitos horários e o preço está cada vez mais ridículo em relação ao serviço ruim que é oferecido. Além disso, os ônibus não são seguros à noite e mesmo com o sistema de cartões, ainda existe gente que assalta ônibus e com isso assusta muita gente por uns R$100.

Aí eu pergunto:
Será que a solução pra resolver esse problema é comprar um carro?
Essa solução resolve o seu problema ou o problema da cidade?
Será que um carro caro, poluente e espaçoso que só carrega você é mais negócio?
Você vive em uma ilha, mas você não é o único habitante dela, certo?

Caso você concorde comigo, isso nos leva a mais uma pergunta: tá, e como eu vou resolver isso? Eu, aqui, na minha humilde insignificância, faço o que pra resolver?

Eu tenho o meu exemplo e algumas ideias.
Eu moro perto de onde eu estudo e trabalho. Perto no sentido de poder andar por menos de 30min pra chegar onde eu costumo ir. Estudar, trabalhar, comprar, consumir, festar também. Claro, eu pago mais pra morar num lugar central e não possuo casa porque compra de imóvel em Floripa, aff. (mas essa é outra discussão, deixa pra lá) Pela falta de segurança, não ando de ônibus à noite, mas tenho amigos e conhecidos com carro que me dão carona quando necessário (opa, cabem duas pessoas num carro, olha isso) por uma singela contribuição.

Bom, então, eu tenho algumas ideias, né. O que você acha de:
- Carpooling? Carpooling é o rodízio de carros para levar e buscar crianças que moram perto (digamos, no mesmo condomínio) pra mesma escola, ou de pessoas irem e voltarem do mesmo local de trabalho ou estudo. A ideia é cada dia uma pessoa (ou um dos pais) usar o seu carro, em rodízio. Segunda vai você, terça vai sua vizinha do Bloco C, quarta vai o avô gente boa do Bloco D. Quantos vizinhos você tem que estudam, trabalham, ou têm filhos que vão todo dia pro mesmo lugar que você?

Gente, sério, só carregando confortavelmente 5 pessoas por carro - porque sério, cabem 5 pessoas num carro, eu JURO pra vocês - resolveria poluição, estacionamento, engarrafamento, e todo mundo iria confortavelmente e seguro pra onde tem que ir.

Uma outra sugestão que eu tenho é inundar a Secretaria Municipal de Transporte com ligações, e-mails, entradas de pedidos de ouvidoria e processos pedindo a melhoria do transporte público. São empresas privadas trabalhando pelo transporte público. Será que elas podem ser processadas no PROCON? Você trabalha em prédio público? Pode ligar uma vez por dia pra lá e reclamar. Assim você pode usar o recurso público pra melhorar o próprio serviço público. Você tem bônus de celular pra ligar pra fixo? Liga pra lá, você mal vai usar esse bônus mesmo...

Lembre-se que você não tá fazendo isso só por você, mas por todo mundo na cidade.

Lembre-se que você vive em uma ilha, mas a ilha não é deserta. (;

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ganbatte!


So conditioned to look up
Can't we just be upside down?

See your life from different spots
Change perspective, think a lot

Work your posture, strength, and flex
Join the circus, do your best

Try to just ignore the pain
See the future, see the fame

Sequins gold in light air shine
Rising bright and flying high

Hear the roar of my applause
All the effort's worth the sobs.


Summer. 2011.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

And the best Writing Activities are... (Level 6)

Continuando a publicação das melhores redações do semestre, vamos ao nível 6. Do mesmo jeito que no semestre passado, pedi um ensaio relacionado a qualquer assunto verde. De novo, o semestre rendeu criativamente e eu tive não só um, mas dois ensaios excelentes sobre dois aspectos ambientais bem diversos. Parabéns aos quatro DearStudents laureados!

by Thaís Ventura
Sustainable transportation

Global warming brings significant challenges for cities and transportation is one of the sectors that most contributes with this. Therefore the need to plan for sustainable transportation is evident. Sustainability and sustainable development have been the main theme of many international conferences, but no strategy for sustainable transportation systems was established and approved in mutual agreement by all countries so far. However, across the globe each city is trying to implement their own sustainable policies.

Planning for sustainable transportation systems is a complex task that involves multiple options, since prioritizing public transportation system until discouraging car use and promoting non-motorized modes such as cycling. With this range of alternatives, the planning for sustainable transportation systems is very uncertain. Governments should seek an optimal package of policies that is happily accepted by all affected groups and this “solution” could be very difficult to find.

A successful example is the case of exclusive bus lanes. Analysis of the environmental impacts generated by exclusive bus lanes shows that these transportation systems lead to the reduction of greenhouse gas emissions responsible for global warming and provide other benefits such as better use of energy, reduction of fuel consumption and accidents. This system was implemented in the city of Curitiba, Brazil, and in the city of Bogotá, Colômbia, and both have the same achievements.

Although there is not a common policy on sustainable transportation planning in all countries, individual efforts to move towards sustainable transportation can show significant results.

by Rodrigo Acosta
The Renewable Energy Advantages

Our world faces a lot of enviromental issues nowadays, and it seems that people started worrying more about it than they did in the past. There are a lot of Non-Governamental-Organizations today that care about helping animals and nature, and a lot of factories and industries that reduced the amount of non-renewable energy used in making their products. All of it is a reflect of the current situation of the Earth. Global warming is a scary thought that is becoming true and it could affect the lifestyle of a lot of people in the world.

One of the biggest problems that have to be confronted is that the majority source of energy in the world is provided by fossil fuels. This kind of energy is not the best to be used, because it releases a lot of toxic gasses to the atmosphere that contribute with global warming. These fuels also have not appeared easily on Earth and it took a lot of years for them to be done. Some fossil fuels that are in our daily life are gasoline, mineral coal, diesel oil and natural gas.

What should be done to confront that is the use of renewable energy. This kind of energy is called that way because it can be obtained again without a lot of effort, instead as the energy of fossil fuels, that take a lot of years to be done. The renewable energy has the great advantage that it does not polute as much as the fossil fuels. In some cases, it does not polute at all. So why is not everybody using this kind of energy? Because it is expensive to change from the non-renewable to the renewable source of energy. The commercial profits would only be noticed some years later, and that is not what the big factories want. Thankfully, a lot of consumers have demonstrated interest in products with “green energy” and it is stimulating the industries to change their source of energy.

People noticed that if we live in the future the way we lived until today, the world would be a bad place to live, but with baby steps we are starting to change that. The energy factor is not the only problem that we face nowadays, there are a lot more things to be done in other areas as well, but if we spread the ideas once at a time, people will understand it more easily and support the idea. So, the next time you buy something, be sure if the company that made what you are buying uses renewable energy. It may not be a lot to do, but if we support the ones that already use it, we are saying that we want a better world in the future.

And the best Writing Activities are... (Level 5)

Eu venho publicando as melhores redações dos meus alunos. A melhor redação do semestre passado está aqui. Acontece que dessa vez eu dei sorte, porque tive alunos e alunas muito inspirados e acabei por selecionar dois vencedores no nível 6... e dois vencedores no nível 5 também. Ô semestrinho abençoado!

Então vamos fazer isso meio progressivamente. Pro nível 5 eu pedi por resenhas de livros. Então vamos seguir as recomendações dos meus DearStudents!

by Mariana Appel
“Eat, Pray and Love” is a non-fiction book that is successful all over the world. This memoir describes the author´s trip to three different countries, Italy, India and Indonesia. Elizabeth was unhappy in her marriage and then she decided to divorce and travel alone. In Italy, she enjoyed the delicious Italian food and in India she found her spirituality. Finally, in Indonesia she met the man of her life. It´s a real page turner. Women love to read it. This is one of the best books that I read. Recently, Columbia pictures produced a film version under the same title with Julia Roberts. It is a good option to see with friends.

by Fabrício Saggin
Linear Systems and Signals – A Brief Review

This paper will present a brief review on the book “Linear Systems and Signals”, written by B. P. Lathi. This book is widely used by students of Electrical Engineering or Computer Science. The book is divided in ten chapters plus a background. The order of the book does not need to be followed. The organization of the chapters was made in order to provide flexibility among the chapters.

A good differential of this book is that it presents some tips of Matlab on each chapter. Matlab is a powerful software for numerical computing and system simulation. The use of a software like Matlab is essential to understand some concepts covered in the book or to solve some problems related to the domain of signals and systems.

The author presents some historical facts, some biographies and some jokes among the chapters to enrich the book and to make the reading more interesting, motivating the students. The book has a lot of solved examples and a lot of proposed problems in each chapter. Some examples are related to electric circuits or to real problems, which makes the explanation more interesting for the students. But at this point, the book also shows a weakness. The author does not present the answer of the proposed problems, because of that, the students feel discouraged to solve these problems.

In general, the book is very good as textbook or as a reference. It is highly recommended for students of Electrical Engineering or Computer Science. But if you are going to buy one, buy the original edition in English. The Portuguese version presents too many translation errors.