quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Bomba!

Por que é necessário cair uma bomba na mão de um velhinho pra população começar a discutir algo que deveria ser discutido e considerado hediondo desde o primeiro indício? Pra mim, chega.

Violência em nenhum lugar é algo aceitável. Agora, num estádio de futebol?! Não, não cabe, simplesmente. O estádio não é um lugar para se apreciar a beleza de um jogo que traz felicidade e dias e dias de comentários? Conheço uma pessoa que praticamente vive de futebol, todo dia, o dia todo, e essa pessoa não é violenta. Uma coisa não é obrigatoriamente parte da outra. Futebol não é luta livre, e nem assim é algo perdoável. Entenda isso, leitor: ISSO NÃO É ACEITÁVEL.

O estádio é o centro da felicidade de alguns milhares de homens, mulheres, idosos e crianças (alguns estádios permitem que menores de 10 anos entrem gratuitamente), para celebrar e assistir a um bom jogo de futebol? Ou ruim, também, tem gente que torce pra cada timinho... vide um amigo meu que tem um estojo muito velho de um time muito ruim, coitado. Se isso tudo é verdade, por que o bom comportamento deve-se tão somente (e tão infantilmente, posso dizer) pros casos de quando o *seu* time ganha?

Parecem alguns milhares de crianças. Pré-escolares são mais maduros, e eu tenho uma pessoa que prova este argumento. "Aiaiai, o meu time não ganhou... e agora? Eu vou ter um acesso de raiva, uma BIRRA mesmo, e vou QUEBRAR TUDO E TODOS que estiverem no meu caminho! *modo Hulk ligado*" O que que é isso, minha gente? Que espécie de pessoa tem um raciocínio desse tipo? Que absurdo de mente é essa? Que irresponsabilidade, que idiotice é essa? Porque, se Forrest Gump está certo, os violentos dos estádios, aquela meia-dúzia que aparentemente nunca ouviu um (com o perdão da palavra) "filho da puta" berrado deliberadamente num estádio, liga o modo Hulk e arrasta uma TURBA com eles, e faz uma IDIOTICE dessas... bom, são idiotas.

A culpa não é da torcida organizada. Me disseram que é totalmente emocionante estar no meio desses milhares, berrando o mesmo versinho. Os versinhos são demais, eu adoro. A culpa dessa violência está nas mãos, e (espero eu) nas consciências dos três envolvidos no caso da perda da mão de um senhor de idade. A culpa também não é do time. O pobre do time não tem nada com isso, nunca. E é preconceito dizer que tal time é time de maloqueiro, de bandido. Isso, leitor, tem em TODO lugar.

Agora, vamos calcular o que um BABACA desses pensou quando montou a bomba, quando convenceu um BANANA a enfia-los na cueca, quando pegou a coisa, caseira e instável, e jogou no meio da torcida "inimiga". Porque algo deu errado nessa pessoa. Acho que o serviço obrigatório do Exército (que eu amo de paixão, queria ser milico - até descobrir que eu era 1cm menor do que o mínimo permitido pra alistamento aos 18 anos) devia fazer testes psicológicos nos futuros soldados. Jesus Cristo, pensa num BABACA desses dentro de um quartel... ele pode explodir tudo, ele é um sociopata! É somente possível supor que o idiota surrupiou o material pra bomba, direto do quartel.

Não sei mais o que dizer, só sei que isso é algo gravíssimo, e a população se conforma. Dizem que é assim mesmo, que no resto do mundo também é assim, que também acontece com basquete, hóquei, etc. Eu digo, dane-se. ISSO NÃO É ACEITÁVEL. E isso é um argumento que se usa com crianças pequenas (vide Supernanny). Creio que os idiotas violentos que assistem jogos de futebol consigam entender algo do tipo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

I just wanna JUMP

Ééé... Hayden Christensen realmente gosta de couro preto.



Não sei de vocês, mas esse promete. Eu vou. :F

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Do (novo) título



Life (noun) / definition: 1. A Constant State of Moving Nowhere
by Alicia Keys

Here I am
Here we are
As it will go on forever
Noise, always noise
Candles burn
Lights are low
I haven't a place to go
Life in its constant state
of moving nowhere.

The music is nice
Floats through the air
Sound of waves crashing
Everywhere
Percussive submission
Mind conditions
Fighting with a left hand

Unknowing and taking the chance
Why not fly?
Why not try?
This constant game I play
to stay high
But all is just a state of mind
All is reality of your choice
Constant evolution
Constant adaptation
The constant state of
going nowhere.

Footsteps
Silence is loud
Kindness is brave
Wisdom is long
Loving is necessary
I need it
WE need it
Searching
Looking for satisfaction
It is nowhere
It is everywhere
Pleading, praying
For God to come

What are we waiting for?
Why are we so afraid
of taking charge

But it's always changing
Always
In the constant state
of going nowhere.

We all have demons to battle
Roads to walk
Crosses to bear
Mistakes and sins
Candles and their steady glow
Water and their constant crash
Endless horizon
Rocks of times long gone
Still strong, still here
And so are we
Here we are
Forever
The constant state of moving nowhere.


+++

Já que Reiniciada estou, em meu novo caminho lindo, decidi que o título e as cores deste blog já não servem mais. Mudo tudo agora, e explico os porquês.

O título, leitor, agora cabe a um poema de Alicia Keys, que ela recita durante o DVD do Acústico MTV Alicia Keys, e que me lembra o clipe abaixo, da Lauryn Hill, Everything is Everything. Mais o clipe do que a música em si, porque também é em New York, e porque o disco é o ciclo, exatamente o constant state of moving nowhere.



As cores mudaram pra um laranja mais forte, um branco mais definido, pois as coisas estão mais definidas. E esse calor infernal não me deixa pensar em cores mais frias.

A fonte ficou igual porque eu descobri que o site do NY Times também usa ela ^.^