terça-feira, 4 de março de 2008
A volta do Metralhador
Rambo IV. Não vi os outros ainda, mas depois de ver Rambo IV no cinema, pretendo ver os anteriores, sim. Mesmo que...
Eu não sei o que eu esperava, mas as minhas expectativas foram quebradas, de alguma forma. Rambo, pra mim, sempre foi um ícone de nacionalismo violento americano, de um herói que mata orientais por seu país, e um cara fortão e grosso. E foi o motivo pelo qual muitos homens voltaram (ou começaram) a ir à academia, e à hipertrofia.
Pelo menos a faixa no cabelo continua lá. O pior é que eu lembrei automaticamente do Sanosuke Sagara mais velho nos OVAs 5 e 6 de Rurouni Kenshin. Só que o Rambo amargurou, e perdeu os ideais do sonho americano, e declarou durante o filme, que nenhum dos mercenários estava lá para matar pelo país, e sim porque queria matar.
E sim, Rambo continua um cara grosso e fortão. E põe grosso nisso. A violência no filme é realmente chocante. Ultrapassa a linha do "woo, que legal, explodiu" e vai mais pra, no mínimo "...ai." Se você tem estômago fraco, leitor, não assista.
Mas... mas... faltou alguma coisa. Trama, acho. O filme (curto, 1h30) se esmera em exibir as atrocidades do exército de Burma, e depois em mostrar as atrocidades do time dos mercenários ocidentais contra o exército "malvado" de Burma. Aí é que tá. Rambo IV é um Tropa de Elite feito em Hollywood.
Sim, é. Tropa de Elite. Porque Tropa de Elite conseguiu justamente o mesmo efeito com o público: já que os bandidos são TÃÃÃO maus quanto o filme mostra, os heróis têm mesmo é que descer o cacete neles (desculpe o termo, leitor), com igual ou maior brutalidade. ...E você acha isso certo? Não mostrar o outro lado? Pense nisso, leitor.
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