quarta-feira, 28 de maio de 2008

Frustração.

A Close Reader disse uma vez: "Always have a B plan" e eu não a ouvi. Ou melhor, como diz o Sherlock, eu ouvi mas não escutei.

Passei as três últimas semanas empolgada, extasiada, esperançosa de que algo de muito bom pudesse acontecer comigo. Algo que salvaria a lavoura, algo que me lançaria ao estrelato, algo que seria realmente muita sorte se realmente tivesse acontecido, pelo menos a esta altura do meu (novo) campeonato.

Mas eu me segurei nessa opção e não bolei um Plano B, como a Close Reader mandou. Eu fui jovem, ingênua e burra. Sim, burra. Não bolei meu Plano B e o meu Plano A não se concretizou. Fui enrolada e agora estou sem plano nenhum, triste, simplesmente triste, e sem motivação.

Como recuperar as três semanas de esforço em algo que não levou a nada? Agora é tarde, Inês é morta. O sentimento geral é de frustração, porque eu me dediquei tanto, eu me esforcei tanto, e não deu certo - e a culpa nem é minha!

Prazos não se recuperam. Certos números são realmente impossíveis de se obter. Certas admirações extremadas se quebram, certas expectativas se quebram, mas a vida continua. Não restou nada, só uma frustração comigo mesma, porque eu não tinha outro plano. Burra *bate a cabeça na parede*.

Mas não tem problema, eu dou outro jeito agora. Não tô com raiva, só tô triste. Porque mesmo que eu consiga fazer o que eu queria fazer, eu não vou ter suporte pra isso, e sem suporte não há negócio. Eu dou um jeito; mas qualquer outro jeito não vai ser tão fácil e seguro quanto o que eu perdi, e eu não vou estar melhor preparada pra nenhum outro do que o que eu perdi. Tudo o que eu posso dizer agora é, que pena...

Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one's ever told me it'd be so hard
Oh take me back to the start

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