He ate my heart and then he ate my brain, como Lady Gaga canta. Alguém por favor faz um vídeo de Monster com cenas de Crepúsculo? Obrigadinha.
Sim, eu me rendi depois de tanto tempo e vi Crepúsculo, Twilight ou Lusco-Fusco (outra tradução possível que pra mim diz mais da pele ensolarada do Edward). Aliás, que imagem linda, Cedrico Diggory cravado de diamantes, ou de cristais Swarowski que tão mais na moda agora anyways.
Antes de mais nada, declaro que gostei do filme, estou curiosa em relação aos próximos - e peço encarecidamente às fãs enlouquecidas que não queiram me cortar em pedaços e tacar fogo se eu falar algo de ruim. Eu falo mal das coisas que gosto.
Tá, Crepúsculo é HILÁRIO. Eu tenho o péssimo hábito de falar durante um filme e nesse eu realmente não me controlei, especialmente por te-lo visto sozinha. Gente, o que é aquilo? O filme inverteu valores e trouxe alguns pontos de discussão à tona que nem todo mundo nota numa olhadela só...
- Os school freaks são legais, descolados e NORMAIS perto da família Vamp. E super interétnicos, o que contrabalança o fato dos pele-fria brancões, magrelos e elitistas não se darem com os nativo-americanos morenaços, bombados e gente-boa? Tá, eu só disse gente boa porque ainda não vi Lua Nova. Hehe.
- A família Vamp é aquela família americana de plástico que joga baseball toda vez que pode e segue todas as tradiçõesinhas americanas de plástico, como aquela obsessão clássica pelo colegial. Só eu odiava o colegial? Só eu pensei que seria bem mais legal virar vampira, erm, sei lá, durante a faculdade? Olha que tem gente há tantos anos na UFSC que eu lá tenho minhas teorias, hein... E outra, só eu lembrei da família da novela Vamp??? 'MATEUFSINHO' [inserir língua presa aqui].
- Gostei de como a comunidade nativo-americana ficou bem normalmente inserida. Tá que a cidade é no fim do mundo e tem 2000 habitantes. Mas não fica nem um pouco esquisito (e olha que tem um milhão de coisas esquisitas em Crepúsculo!) o fato do amiguinho de infância da Bella estudar na reserva, ou do pessoal surfar na praia da reserva, etc. Lindo isso, e mais um ponto pra autora. Tá quase quase me convencendo a ler os livros.
- FALANDO EM ESQUISITICES... tá, o conceito que eu quero aqui é o de awkwardness, ou seja, aquele momento embaraçoso que se tem quando alguém peida no elevador ou quando você fala algo maldoso sobre algo que alguém que tá na rodinha faz/tem/é e você era a única pessoa que não sabia. Sabe aquele desconforto? Crepúsculo tá INUNDADO nele. Há desconforto em mudar de casa, de colégio, de ter um parceiro de laboratório que TEM ÂNSIA DE VÔMITO quando te vê, apesar dele ser mó gatinho (e antiga estrela de Hogwarts, olha isso); há desconforto em ser bem recebida pelas pessoas, em ter com quem socializar, em ter que lidar com os sumiços e variações hormonais do seu novo miguxo esquisito. E por mais que a família Vamp pareça esquisita eles não são tratados como school freaks, e sim como uma elite auto-isolada. Quase uma sociedade secreta pela qual todo mundo tem curiosidade e um pouco de atração bizarra. ...Ei, mas não foi assim que as lendas sobre vampiros começaram mesmo? Ah, sim. Então, é a mesma coisa - só que numa história bem contada e enfiada no inferno do highschool americano. Desconforto em cada conversa, em cada descoberta, indo conhecer a família Vamp, quase morrendo, sobrevivendo, sendo salva, sendo salva DE NOVO - parece que enfiaram a Felicity no highschool de tão desconfortável que a Bella é. Isso faz da Bella aquela protagonista irritante a la Joey Potter pela qual todo mundo torce pra que ela TOME UM RUMO LOGO DUMA VEZ.
- Concordo com as observações da Lola Aronovich sobre a parte sexual/sexy do Crepúsculo. A tensão sexual é tanta no primeiro beijo e no baile de formatura (outro coringa da vida de plástico americana) que... conquista aos adultos e aos adolescentes, e talvez por diferentes motivos. Fica clara a fantasia de Bella com a idéia de ser mordida pelo Vamp Diggory ao som de Sleep do Conjure One (e eu já aproveito pra encomendar outro clipe pro Youtube né gente? Ubersexy.) e a imagem mais clara é o banho de sol do Edward... aquilo inverteu tudo pra gente. Vampiros que pegavam fogo no sol a la Angel, ou que ganhavam um aplique na testa a la Spike? Não. Vampiros glam com cristais Swarowski all over the place. A cara da imortalidade! Tornar a parte mais monstruosa sobre o vampirismo algo extremamente bonito fez com que muitos se atraíssem pelo vilão e se unissem no Team Edward.
- Falando em vilão, e a questão da violência? Disseram que a Bella tem perfil de vítima de violência doméstica e gente, desculpa - eu discordo totalmente. Ela é pró-ativa e decidida demais pra ser vítima de violência doméstica. Acho que essa idéia vem do fato dela não ter medo de quase morrer com ele, mas aí acho que essas pessoas se equivocaram: essa falta de medo vem do fato dela ter um príncipe encantado que aparece num conversível prateado e a salva de qualquer perigo - incluindo aí um estupro em massa (!). Ou seja, a Bella não é vítima de abuso físico, e sim a clássica Donzela em Apuros. Mas só nesse aspecto, porque ela é bem segura de si e ajuda as amiguinhas a serem também. Me incomodou a boca-aberta eterna, mas acho que era o único jeito de mostrar tesão por caras super pálidos e o desconforto social eterno ao mesmo tempo.
- Edward? Mais um Dawson indeciso pra me irritar o crânio né. Nas cenas mais casuais eu não gostei da atuação do Cedrico, mas quando a coisa realmente ficava mais emocional, sim, ele tem muito potencial. EXPeriência é tudo nessa vida, Cedriquinho. Persevere!
- O Jacob? Já me ganhou por ser um indígena descolado que não faz da sua origem lobi um problema e sai contando pra todo mundo dizendo que é lenda. Regra número 1 do RPG: toda lenda ou profecia está 100% correta e vai acontecer no desenrolar dessa história.
- Se for pra eu escolher um time, vá lá, eu sou Team Jacob. E olha que eu não vi aquele abdômen em ação.
- Meu personagem favorito é o PAI DA BELLA. Não tem tempo ruim com ele, cara tranquilo, direito, responsável, respeitado. O mais engraçado de todo o elenco, e o mais cool também.
Pretendo ver Lua Nova em breve. Espero que não tenha saído de cartaz :/ Vejamos o que acontece depois do pôr-do-sol...
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Midnight.
How long had it been
Since I had last kissed midnight?
Her gentle cold breeze
Her silence
Her expectation.
Midnight feels free to me.
I had a feeling
It became a solid dream.
Midnight sleeps as I dream awake
As I feel the coconut candy dreams
Directly on my skin
Under my skin.
Goodfellow sleeps and sweeps
As a magic day is born in mist.
2009. Winter.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Now what?
The party ends
The guests are home
Safe
With whom they belong.
The host?
Cornered by loneliness
In a planet full of people.
Silenced by disease
In a song full of voices.
Opressed by pain
In a home full of obstacles.
But nobody knows that
neither cares.
The host?
A pleasant memory at best.
Winter. 2009.
The guests are home
Safe
With whom they belong.
The host?
Cornered by loneliness
In a planet full of people.
Silenced by disease
In a song full of voices.
Opressed by pain
In a home full of obstacles.
But nobody knows that
neither cares.
The host?
A pleasant memory at best.
Winter. 2009.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
War of the Machines
O que diferencia um ser humano de uma máquina?
O questionamento é o mesmo dos três filmes anteriores na saga Terminator. Mas a abordagem é completamente outra. McG é mais conhecido como produtor (responsável por bancar o sucesso de seriados como The O.C. e Supernatural, além de ter escrito e produzido Fastlane), mas como diretor ele te pôe dentro do filme. McG faz valer cada centavo da experiência numa sala de cinema. Nos primeiros cinco minutos de filme você já tem um certo nível de tontura; a câmera age como se fosse uma terceira pessoa dentro da cena, te dando a experiência real dentro do futuro sombrio de 2018.
Os sustos são vários e muito bem filmados. O trabalho de dublês é excepcional, digno de prêmio; efeitos especiais? O que o primeiro Terminator inovou nesse campo foi aprimorado com o tempo e tá um vinho gostosíssimo. O melhor em computação gráfica é justamente o maiooor spoiler do filme, o mais surpreendente, o mais absurdamente incrível, a maior homenagem de todas, a que me derrubou o queixo por vários minutos.
Falando em homenagens... eu esperava só uma sequência do Terminator - já no futuro, com um John Connor crescido e desesperado pra salvar a humanidade como o trailer prometia. Já seria muito satisfatório se fosse só isso. Mas a trama tá muito bem amarrada, e as homenagens... bom, eu não vou spoilar tudo pra você, leitor. Só digo que existe uma frase. Existe uma música! Existe o efeito especial que me fez ficar sem palavras; e uma cena muito parecida com a de um Terminator antigo. Só.
Deu vontade, né? Vá pro cinema. Já. Vale caaada centavo.
Continuando... elenco. Meu segundo motivo pra assistir um filme (o primeiro é o título, especialmente se é adaptação ou sequência). Christian Bale é o novo super-herói de ação. E eu não tô falando dos super-heróis de ação da época do primeiro Terminator - aqueles com muito músculo e pouco talento. Já vimos nos Batman que o homem tem tudo o que precisa pra nos convencer de que é o Homem-Morcego ou o profetizado líder da resistência humana. Anton Yelchin já tinha me chamado a atenção no Star Trek (é o mesmo ator jovenzinho que fez o papel do navegador russo igualmente jovenzinho da Enterprise) e continua chamando. Fiquem de olho no garoto.
Sam Worthington... bom, primeiro a minha enciclopédia nerd adverte: esse sobrenome nos é familiar. Warren Worthington III é o nome real do Anjo, o aristocrata charmosíssimo (e eventualmente super problemático) de X-Men, que no gibi constituía o time inicial: Ciclope, Jean Grey, Fera, Anjo e Homem de Gelo. Digamos que Sam Worthington é a melhor tirada da trama desse Terminator. Ele é australiano e agora ele tá saindo do ninho em grande estilo. Querem mais mundo Marvel? A Sra. Kate Connor é a versão ruiva da mesma atriz que interpretou a loira Gwen Stacy em Spiderman 3 (Bryce Dallas Howard).
Daqui a dois ou três anos... mais Terminator pra gente. Contem os dias.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Um caso gramatical
Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.
Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.
O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.
Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Unexpected
I did not see this coming.
The charms of Puss in Boots
The strong and sweet gentle-man
Is it just the stereotype
Or does indeed red blood boil stronger?
Oh I did not see this coming.
So unlike the dreams I had,
So unlike the men I've had,
So unlike in such a good way...
My smiles are now unstoppable.
I really did not see this coming.
No one is this kind
No one is this gentle
No one is this sweet
No one is this passionate.
And this detachment will sure hurt.
And what I expected the least
Was to crave this badly
For the moment I could say,
'Nobody's leaving.'
The charms of Puss in Boots
The strong and sweet gentle-man
Is it just the stereotype
Or does indeed red blood boil stronger?
Oh I did not see this coming.
So unlike the dreams I had,
So unlike the men I've had,
So unlike in such a good way...
My smiles are now unstoppable.
I really did not see this coming.
No one is this kind
No one is this gentle
No one is this sweet
No one is this passionate.
And this detachment will sure hurt.
And what I expected the least
Was to crave this badly
For the moment I could say,
'Nobody's leaving.'
sexta-feira, 15 de maio de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
Live long and prosper!
Quando passado e presente se encontram, tudo o que você tem a dizer é... "Fascinating."
Confesso que por mais nerd que eu seja eu não era Trekkie... até ontem. Assim que o filme acabou tudo o que eu conseguia pensar era "Como eu passei a minha vida inteira sem isso?!" Star Trek é um filme absolutamente envolvente: te prende, te emociona, te faz torcer pelos acontecimentos e ficar em êxtase. Ah, eu atingi um nível completamente novo de nerdice e tenho todo o orgulho disso.
Dirigido por J.J.Abrams (diretor da agitada série Alias), o filme tem um ritmo alucinante. Em relação ao elenco, como eu não tinha lido nada a respeito do filme tudo o que eu sabia era que o Sylar (Zachary Quinto) seria o Sr. Spock e isso já era motivo suficiente pra mim. O elenco todo foi muito bem escolhido. Chris Pine (Cap. Kirk) tem uma carinha de X-Man que eu acho que já vi em algum lugar. Alguém mata quem quer que tenha escalado o Ciclope dos X-Men antigos e pôe esse garoto no lugar. Até eu começaria a gostar do Ciclopinho, daí.
Adoráveis surpresas: Karl Urban (Dr. McCoy ou Éomer de Rohan, como preferir), completamente diferente e convencendo muito, John Cho (Hikaru Sulu) que fazia um seriado nerd quando era novinho e devia estar no CÉU dentro daquele set, e Winona Ryder (!) como a mãe de Spock. Além da melhor das surpresas: Nero, um mineiro romulano que resolve se vingar bonito da Frota Estelar em geral e especialmente do Spock, é interpretado por Eric Bana. Aiai... *.*
Enfim. Se você é Trekkie, caro leitor, espero que o filme tenha sido um elogio decente a tudo o que você viu, pelo menos na série clássica. Se você não é Trekkie, saia desse computador imediatamente e vá ver o filme. Eu disse JÁ.
sábado, 2 de maio de 2009
O melhor no que faz.
Ahh, como é bom quando a gente espera muito de um filme e o filme te dá o que você espera. Até mais! X-Men Origins: Wolverine realmente satisfez as minhas expectativas. Caso eu fosse reclamar sobre alguma coisa na história, seria: POR QUE DIABOS O WOLVI É IRMÃO DO DENTES-DE-SABRE?! Sério. Wtf? o.O
Tá, fooora isso (porque nunca dá pra ser totalmente perfeito como O Retorno do Rei foi), o filme é excelente. Além de dar uma gênese pro Wolverine e explicar seus poderes, mostra uma montanha de mutantes que eu mal conhecia, como o Zero. Claro que foi altamente legal ver a transformação do Ryan Reynolds (aliás, YUMM), ver um Ciclopinho adolescente agindo melhor do que na idade adulta, e ver um Dentes-de-Sabre plausível (! - e isso foi uma excelente surpresa). O Blob ficou excelente.
Mas o melhor da noite... claro, num filme com o título do Wolverine você já espera um padrão alto. Mas nada é como ver o Gambit em live action de verdade. Nada. Valeu esperar três filmes, e reclamar nos três filmes que não tinha Gambit. Eles acharam o cara perfeito pro papel. Até a proporção do rosto dele é exatamente como devia ser pro personagem. Perfeito. E conseguiram dar um visual altamente legal pra ele, até com a questão do rosa. Nos quadrinhos o Gambit carrega objetos com energia cinética (tá, ele gosta de usar cartas e um cajado, mas eu já ouvi falar que ele já "carregou" um CARRO), e eles sempre usaram cor-de-rosa pra mostrar que o objeto estava carregado. No filme isso ficou sutilíssimo, mas tão classudo quanto o Gambit merece ser. Até a voz do cara é perfeita. Excelente escolha de elenco.
Nem ficou óbvio agora que o Gambit sempre foi o meu X-Man favorito. Né?
A melhor parte é quando você acha que tudo está perdido, não se sabe pra onde ir e de repente você ouve uma voz tão familiar que você perde o fôlego. Aquilo foi absolutamente LINDO. E só agora eu lembrei de uma outra coisa sobre esse fato (que é spoiler e eu não vou contar assim de cara), que é mais emocionante ainda. Foi absolutamente incrível. Eu posso ver de novo quantas vezes for necessário.
...Oh, Hugh. Preciso dizer mais? *.* Sempre perfeito, sempre.
sábado, 18 de abril de 2009
Andrea Doria
Saudade de ouvir Legião Urbana... saudade de um rock ao mesmo tempo forte, refinado e delicado, sensível e emocionante. E cheio de novas leituras. Por exemplo, extraído de Andrea Doria:
"Nada mais vai me ferir, é q eu já me acostumei com a estrada errada q eu segui e com a minha própria lei. Tenho o q ficou e tenho sorte até demais, como sei q tens também"
Preciso dizer mais?
domingo, 12 de abril de 2009
et tu, Windows?
Observe a imagem acima, leitor. Observe as marcações que eu fiz em vermelho.
No Windows XP, se você clicar em qualquer arquivo de imagem com o botão direito do mouse, vai encontrar aquelas duas opções:
- Girar no sentido horário
- Girar o contador no sentido horário
...Mas peraí. Pra que duas opções pra girar no sentido horário? E de que contador ele tá falando?
Pois é, leitor. Infelizmente devo lhe informar que temos problemas de tradução também no Windows. Acontece que em inglês nós temos duas expressões: clockwise (equivalente ao sentido horário) e counter-clockwise (equivalente ao sentido anti-horário).
Counter é um falso cognato, dependendo do contexto: no caso de contadores de visitas a um site, por exemplo, temos os Web Visit Counters. Até aí tudo bem. Naquele contexto a palavra counter tem a função de prefixo, que no caso do Português Brasileiro usamos anti. Ou seja: o que para nós é anti-horário, para eles é counter-clockwise!
Ficaria mais adequado, considerando o contexto onde vemos essas opções, colocarmos:
- Girar no sentido horário
- Girar no sentido anti-horário
E fim da história. O que pode ter causado a confusão? Provavelmente o(a) tradutor(a) contratad@ pela toda-poderosa Microsoft não observou o contexto.
sábado, 4 de abril de 2009
Areia...
Grains of sand is all we are, crawling on our manic star
Conjure One - Manic Star.mp3
Quando eu comecei a gostar dessa música, só tinha pensado na primeira leitura: somos apenas grãos de areia, partículas pequeníssimas num mundo tão grande...
Com o tempo lembrei de uma aula de Mineralogia (!). Sim, uma aula de Mineralogia, uma das poucas que meu filtro afetivo não bloqueou da minha Idade das Trevas acadêmica. Prepare-se, leitor, para uma das analogias mais bizarras da face da Terra.
Eu sempre pensei que pessoas fossem como a argila queimada. Quando unidas, passam por momentos difíceis e isso as une ainda mais, e apenas choques muito graves partiriam a união depois disso.
Recentemente descobri que as pessoas na verdade agem como a argila, só que sem passar pelo fogo. Quando unidas, assim ficariam até que a secura dos tempos quebrassem algo entre elas, e eventualmente tudo vira pó...
Mas a abordagem era derrotista, creio eu. Depois de mais um tempo, com a ajuda dessa música, y literalmente otras cositas más, cheguei à conclusão de que não somos como a argila, mas sim como a areia.
Somos apenas grãos de areia... a maré vem e nos une; depois de aproveitarmos o sol unidos, nos desprendemos uns dos outros e o vento nos leva a outros cantos, com mais areia e mais mar que nos una. E assim vai. Só um raio nos uniria permanentemente, e todo mundo vê como é rara uma união permanente - assim como cair raio na praia.
Gostei dessa analogia. Somos apenas grãos de areia... e eu acho que a maré tá subindo de novo. Tô pronta. E dessa vez, tô pronta pra passear com o vento depois que o sol desprender um grão de areia do outro.
A paz é tremenda depois que você descobre uma coisa dessas. Tremenda e completa. Que bom.
Conjure One - Manic Star.mp3
Quando eu comecei a gostar dessa música, só tinha pensado na primeira leitura: somos apenas grãos de areia, partículas pequeníssimas num mundo tão grande...
Com o tempo lembrei de uma aula de Mineralogia (!). Sim, uma aula de Mineralogia, uma das poucas que meu filtro afetivo não bloqueou da minha Idade das Trevas acadêmica. Prepare-se, leitor, para uma das analogias mais bizarras da face da Terra.
Eu sempre pensei que pessoas fossem como a argila queimada. Quando unidas, passam por momentos difíceis e isso as une ainda mais, e apenas choques muito graves partiriam a união depois disso.
Recentemente descobri que as pessoas na verdade agem como a argila, só que sem passar pelo fogo. Quando unidas, assim ficariam até que a secura dos tempos quebrassem algo entre elas, e eventualmente tudo vira pó...
Mas a abordagem era derrotista, creio eu. Depois de mais um tempo, com a ajuda dessa música, y literalmente otras cositas más, cheguei à conclusão de que não somos como a argila, mas sim como a areia.
Somos apenas grãos de areia... a maré vem e nos une; depois de aproveitarmos o sol unidos, nos desprendemos uns dos outros e o vento nos leva a outros cantos, com mais areia e mais mar que nos una. E assim vai. Só um raio nos uniria permanentemente, e todo mundo vê como é rara uma união permanente - assim como cair raio na praia.
Gostei dessa analogia. Somos apenas grãos de areia... e eu acho que a maré tá subindo de novo. Tô pronta. E dessa vez, tô pronta pra passear com o vento depois que o sol desprender um grão de areia do outro.
A paz é tremenda depois que você descobre uma coisa dessas. Tremenda e completa. Que bom.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Curiosities
What do I dream about...?
New people are so curious.
I giggle at the idea
Of being this curious, too.
Let us say I dream.
I dream of being my own
I dream of having control
I dream of being alone
But not that very much alone...
You can keep me company
For a while
If you want to.
I smile at the idea
Of being this gentle, too.
And I blush at the idea
Of keeping you company, too.
domingo, 29 de março de 2009
Teaching...
Nas sábias palavras de Paulo Freire, teaching
...affirms people as beings who transcend themselves.
Who move forward and look ahead,
For whom immobility represents a fatal threat,
For whom looking at the past must only be a means of understanding more clearly what and who they are
So they can more wisely build the future.
Isso não é lindo?
sexta-feira, 13 de março de 2009
Who watches the Watchmen?
WE DO!
Hmm, hmm, Watchmen foi uma surpresa deliciosa. Aliás, esse verão todo foi uma surpresa deliciosa...
Mais uma adaptação de graphic novels pro cinema. Partindo do pressuposto que Graphic Novel não é gibi (gibi pra mim é Turma da Mônica, desculpem), essa é a quarta, precedida por V de Vingança, Sin City e 300. Todas excepcionais, por sinal.
Mas Watchmen foi surpreendente. Primeiro que eu cheguei no cinema sem saber nem se era Marvel ou DC, mas depois vi que produtora não importava. Ainda assim, o filme mantém em boa parte o tom sombrio que domina a DC Comics em geral. Vide Batman.
Watchmen é um filme verdadeiramente longo, o que poderia ser um defeito; acontece que você é absorvid@ totalmente pela trama e mal nota a demora. Poucos filmes longos têm essa qualidade (vide O Retorno do Rei e NÃO vide Ben-Hur).
Como eu não li a graphic novel (ainda), eu pude ter uma idéia da história de alguns dos personagens e entender o universo Watchmen. Ouvi comentários confusos sobre o universo paralelo (mas não tão paralelo assim), mas né... tem que pensar um pouquinho pra entender.
Como adaptação, parece ter ido muito bem sim. Como o diretor é o mesmo de 300, o storyboard do filme era a graphic novel. Soube inclusive que cenas vindas de fora da trama foram desenhadas pelo artista original, Dave Gibbons, para ver como ele teria concebido a idéia.
Editando: esqueci de comentar que, do mesmo modo que em 300, a trilha sonora se integra ao filme de um jeito bastante marcante. Eu quero, eu quero. Amo trilhas sonoras de filmes. :B~
Adorei a idéia de heróis humanos. Dá verossimilhança pra um universo paralelo que depende de um só homem: Dr. Manhattan.
Achei interessante como ele aparece pelado quase o filme todo e na platéia do cinema ninguém esboçou reação a isso (em contraste com meras menções de nudez em Tróia, nas quais o público ensandecia). Em seguida entendi o motivo: bom, Watchmen foi indicado para maiores de 18 anos. Bonito né. Na Globo todo mundo vê mulher nua, mas homem não. Por que isso? Algumas coisas não fazem sentido em relações de gênero. Mulher pode virar objeto e/ou ser ridicularizada em público amplo aparecendo nua (ou quase), mas homem não. ¬¬
Aliás, lamento informar que o Dr. Manhattan foi completamente criado em CGI. Seu rosto e movimentos vieram do ator Billy Crudup. Deus quisesse que ele fosse tão perfeito quanto o Manhattan, mas né... nem tudo é como a gente quer.
Acho que o personagem com o qual eu mais me identifiquei foi... nenhum. Haha. Watchmen não peca por isso, mas também não se assemelha a outras obras por isso. Por exemplo, X-Men é altamente identificável, apesar de ninguém aqui ser mutante. Pode ser pelo fato de todos serem politicamente incorretos em algum nível, ou por poucos confessarem que em algum ponto da vida já tiveram impulsos de Rorschach. Eu já tive.
Tim Absath disse que Watchmen elogia adequadamente a graphic novel. Depois de le-la eu volto no assunto e digo se concordo com ele ou não.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Heart Arrest
"We cannot get out."
Damn sure we can't.
So why bother fighting?
Just lay down and die
Wait for sweet death to come
And give you another chance.
Maybe next time
I won't be this unhappy.
The blur in my eyes makes me blind
The weight in my chest makes me weak
The weakness in my mind makes me quit.
I can't see an exit.
We cannot get out.
I can't see a point in life anymore.
Why bother?
Why do we bother?
Why do we work?
Why do we study?
Why do we love?
If none of our choices
is ours to make?
Why are we presented with utmost happiness
If we don't get permission to live it?
Why are we under heart arrest?
...And still, we cannot get out
They are coming.
Meg Fornazari. Morning, February 11th, 2009.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Sim, sim, SIIIM
Ele está vivo! O blog ainda está vivo sim, mesmo com o lapso de criatividade. Seja ele um lapso genuíno ou preguiça, já que eu combinei de postar coisas sobre coisas muito legais e interessantes e não postei por motivos que ninguém sabe, nem mesmo eu. Let's get to business.
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Sim Senhor é um filme que satiriza a nova ( ? ) onda da auto-ajuda, que mostra como a auto-ajuda realmente ajuda, mas acaba virando uma doutrina pegajosa da qual só quem tem algum discernimento consegue se desprender, e chegar ao tão sonhado meio-termo. Sinceramente entrei no cinema achando que não ia valer o ingresso - costumo ver comédias em DVD e os arrasa-quarteirão no cinema, pelo "grande efeito" de tela e som. Confesso que saí de lá surpresa e feliz; valeu cada segundo. [By the way, ontem realmente foi um dia perfeito.]
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Sim, é "o novo filme do Jim Carrey", sim, o Jim Carrey é engraçadíssimo, mas o elenco todo é muito bom. Por exemplo a queridíssima Tricia MacMillan, erm, digo, Zooey Deschanel e a criatura provavelmente australiana que faz o papel do colega de trabalho miguxo, Norm. O cara só não roubou o filme porque era com o Jim Carrey. E como é raro vermos na tela um chefe que ao invés de ser um completo babaca, é aquele tipo de pessoa miguxíssima que gosta de festas temáticas? Pra quem faz Letras é um pouco mais fácil, mas né.
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Argumento: excelente. Elenco: de bom nível. Trilha sonora: boa como poucas! Entrou pra lista de presentes, claro. Até mesmo o rock eletrônico old school (com letras bizarras estilo Kelly) da banda da Trillian. [Lembrete pessoal: parar de prender personagens a atores.]
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Sou só eu, ou o Jim Carrey no alto de seus *pesquisa e calculadora* OMG, 46 anos ( ! ), tá ficando parecido com o Willem Dafoe (Duende Verde, o pai)?
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Bottom line is, vale a pena ir ao cinema e dizer sim por Sim Senhor.
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Na fila de trabalhos, Benjamin Button (é Fitzgerald, nem precisava ter o Brad Pitt), Operação Valquíria (Tom Cruise + tapa olho = imperdível)... Austrália (é com o Wolverine. É motivo suficiente). Por enquanto.
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E em 06/03... WATCHMEN! NICK FURY! MAIS UNIVERSO MARVEL! E O QUE EU DIGO A ISSO? SPARTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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